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Deitado em berço esplêndido

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No quintal da minha avó, perto da Praça Santos Reis em Água Boa, existem duas árvores que tomam minha atenção: um pé de laranja-da-terra e um abacateiro. O primeiro, a gente consegue ver bem pertinho das bananeiras de bananas-prata, do cajuzeiro e do pé de uva-japonesa (pau-doce). O segundo encontra-se ao fundo, perto da cerca que delimita a propriedade da minha avó e do lote do fundo, próximo a caixa d'água municipal. As árvores não são extraordinárias: são comuns como quaisquer outras árvores de suas respectivas espécies. As laranjas não são azuis e tampouco os abacates tem gosto cítrico. O que acontece é que, dentro de suas singelezas de árvores, ambas ensinam lições. A laranjeira tem uma grande parte morta: muitos galhos secos, assim como grande parte do seu tronco. Não dá mais frutos, mas continua em pé, com poucos galhos que folham. Minha madrinha disse que ele vai morrer, que é questão de tempo, apesar de estar em posição privilegiada no quintal, sendo molhado to