Não consigo evitar em dizer que você ainda continua bonito. Aliás, consegui verbalizar isso a pouco tempo, sem deixar aquele ranço na garganta. Tentar dizer o contrário me tornaria um mentiroso e, muito pior, um rancoroso. Apesar de tanta introspectividade, tanto vídeo de reflexão, tanto livro de autoajuda, devo confessar que (ainda) sou uma pessoa rancorosa. E admitir isso não me dá nenhuma condecoração. Mas ver você e sua beleza me faz questionar as coisas ao meu redor, me faz pensar. Por que as coisas são assim? Não te quero, você não me quer. Ótimo assim, nem questiono o contrário. Eu no meu espaço e você no seu, assim, prático. Quando o vejo com outro me dá vontade de abrir o verbo e alertar o inocente: "Ei, cilada, amigo! Sai dessa!" Daí, me lembro e também me lembram que não posso interferir na visão que o outro quer ter de você. Por que as coisas são assim? Um dia, desejei tê-lo, fiz poemas, fiz preces, ofereci minha casa, me ofertei. E você agiu com a delica
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